segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A convecção no manto terrestre e o movimento das placas litosféricas

            A terra é uma máquina térmica devido á presença de materiais a elevadas temperaturas no seu interior. Uma das origens deste calor interno é a libertação de calor resultante de fenómenos de acreção aquando a formação do planeta. Outra fonte possível para a existência de calor interno é a desintegração de isótopos radioactivos como o urânio-238, o tório-232.
Muito do calor provocado por estes fenómenos é libertado para o exterior através de movimentos convectivos.
            Arthur Holmes um dos primeiros investigadores que em 1928 sugeriu  que o mecanismo de convecção térmica ao nível do manto poderia ser motor da deriva proposta por Wegener. De acordo com a sua teoria, a mobilidade da litosfera seria devida á existência de convecção mantélica que estava organizadas em células, em que no ramo ascendente se daria a libertação de calor por subida de material de origem profunda e a elevadas temperaturas, enquanto que no ramo descendente ocorreria a destruição de material litosférico, que sendo o material mais frio se tornaria mais denso afundando-se ao nível das fossas oceânicas.


Modelo de Arthur Holmes:




Nesta imagem encontram-se apresentados os seguintes modelos de convecção. 

Modelo de convecção de um nível:
Modelos de circulação convectiva num só nível, ou seja, a matéria atravessa a zona de transição e não existe camada limite térmica a este nível.

Modelo de convecção de dois níveis:
Modelo de circulação convectiva a dois níveis, isto é, não existem trocas de matérias entre o manto superior e o mando inferior, separados por uma camada limite térmica ao nível da descontinuidade dos 670km.

Modelo de convecção penetrativo:
O modelo mais recente é o modelo de consenso ou também designado de modelo de convecção penetrativo, pois a zona de transição abranda a convecção mas não a impede. Assim, será necessário admitir que os movimentos de convecção do manto serão muito mais complexos que o previsto inicialmente, tanto a nível da sua natureza como da sua evolução temporal.


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Erosão nas praias de Aveiro



Existem estudos, que mostram que as praias de Aveiro, correm um elevado risco de erosão.
 Aveiro, é uma região onde tem um problema que o expõem mais ao risco de erosão, por ter mar de um lado, e ria do outro.
Isto deve-se, aos rios, que cada vez trazem menos sedimentos até à foz, o que faz com que as correntes estejam artificialmente desnutridas de sedimentos, e dissipem a sua energia na erosão das praias e dunas.
Esta é uma das causas, mas por outro lado, existe os molhes do Porto de Aveiro, os esporões presentes em todo o sector que acabam por ser armadilhas para o pouco sedimento disponível. Há quem diga que a diminuição da costa se deve à elevada construção de casas para as épocas balneares.

Como irá ser os nível da água do mar em Aveiro nos próximos anos:

  •     2025- 2,5 a 2,9 metros de inundação
  •     2050- 2,7 a 3,0 metros de inundação
  •     2100 - 4,1 metros de inundação 


Reflexão:  Com estes números assustadores, podemos concluir que as praias de Aveiro irão deixar de existir não haverá areal, mas sim só mar.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Falha de San Andreas




"A Falha de San Andreas – em português também conhecida como Falha de Santo André – é uma falha geológica causada pelo afastamento entre duas placas tectónicas. Trata-se de uma área geologicamente instável, onde se regista a presença de intensos e constantes terremotos.Essa falha localiza-se na porção oeste dos Estados Unidos, no estado da Califórnia, e possui 1.300 km de extensão. Ela é encarada como uma ameaça pela população estadunidense, que já testemunhou intensos e marcantes terremotos nessa região.Existe, inclusive, o temor de um possível abalo sísmico que devastaria toda a Califórnia e dividiria a região ao meio: o “Big One”. Ele passou a ser temido desde o ano de 1906, quando um terremoto transformou a cidade de São Francisco em ruínas."  



Este excerto foi retirado do seguinte link: http://www.mundoeducacao.com/geografia/falha-san-andreas.htm


Reflexão: Esta falha chega a profundidades de pelo menos 15 km dentro da Terra, o que consegue ser assustador e ao mesmo tempo fascinante. Esta falha está se a mover na horizontal o que pode fazer com que daqui a 15 milhões de anos Los Angeles e São Francisco sejam cidades vizinhas como comprova um estudo que diz que esta falha está se a mover a cerca de 5,6 cm por ano.